quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Séries médicas – O que podemos aprender com elas?

Em um universo recheado de entretenimento televisivo, temos diversas espécies de programas, mas algo que vem ganhando espaço e grandes destaques são as séries médicas. Há quem ame e quem odeie. Séries como House M.D. e Grey’s Anatomy têm todos seus casos utilizados nos episódios extraídos de revistas médicas. É muito comum profissionais de Saúde hostilizarem as técnicas e procedimentos médicos utilizados nos episódios, porém, de uma forma geral, sempre podemos aprender algo com elas, seja no que fazer ou principalmente, como jamais proceder.

House M.D. (Dr. House)

O áspero, arrogante, desumano e antiético doutor Gregory House, é um exímio diagnostigador (sim, diagnostigador!). Sua capacidade e conhecimento médico chegam a ser surreal. Sempre em um momento de epifania, ele chega a diagnósticos surpreendentes, e muitas das vezes bizarros. Seu departamento “Centro de Diagnóstico” é inexistente na vida real. No universo da série, isso é justificado pelo grandioso talento do médico. Esse departamento médico de House é formado pelos seguintes médicos:

Equipe atual:
House: infectologista e nefrologista
Foreman: neurologista
Chase: intensivista
“Thirteen” Hadley: clínica geral
Taub: cirugião plástico

Ex-menbros da equipe:
Cameron: imunologista
Kutner: fisiatra
Amber: clínica geral

O que podemos aprender:
Como nunca tratar um paciente! House é cruel, antiético, imprudente dentre diversos outros defeitos, porém aprendemos causas médicas e sintomas diversos.

Grey’s Anatomy

Apesar de ter sido criada no mesmo ano que House M.D., Grey’s Anatomy aborda o drama de seus personagens e tendo como pano de fundo seus pacientes. O nome da série é uma analogia ao livro Gray's Anatomy (Anatomia de Gray), o famoso livro de anatomia de Henry Gray, com o nome da protagonista da série, Meredith Grey. Acompanhamos a vida de cinco internos desde o inicio, Meredith, Cristina, Isobel, George e Alex, eles têm motivos pessoais para se tornarem médicos cirurgiões, no entanto acabam se envolvendo em relacionamentos amorosos com outros médicos, enfermeiros e até mesmo pacientes.

O que podemos aprender:
Cada um dos personagens tem algo à nos passar, desde a determinação de Cristina Yang até a solidariedade e compaixão de Izzie (Isobel). Grey’s Anatomy nos faz refletir muito sobre ética; até onde ela existe? Qual é o limiar entre a ética, princípios e emoção? Bem...

Mercy

Importante para nós, Mercy não é focado em médicos, mas sim em enfermeiros. Como personagem principal, temos Veronica Flanagan, uma enfermeira que esteve um período na guerra do Iraque, da qual retornou com muitos traumas psicológicos. Veronica vive um conflito comum para alguns enfermeiros, ela teve que, por diversas vezes, assumir o papel de médico no Iraque, no entanto ela esquece constantemente os limites de suas atividades legais, desrespeitando e muitas das vezes desaprovando diagnósticos médicos e tratamentos. Vemos também na série outras duas enfermeiras: Sonia Jimenez e Chloe Payne. Temos também o enfermeiro Ángel García no elenco de apoio. Infelizmente, por baixa audiência a série foi cancelada, tendo apenas uma única temporada.

O que podemos aprender:
Cuidar não é tão fácil quanto parece. Exige-se técnica e comprometimento. Vemos os limites de sua competência, até onde pode-se “ir”. Recomendada para todos que querem ser (ou que já são) enfermeiros!

***

Temos diversas outras séries médicas. A renomada E.R. (Plantão Médico) teve suas, nada mais nada menos, quinze temporadas, e só chegou ao fim porque o criador da série faleceu. Outras séries com recursos menores e/ou com uma menor equipe de consultoria (médicos contratados pela produção da série), também são atrativos, algumas delas são: Private Pratices, Tree Rivers, Scrubs, Nurse Jackie, Bones, dentre outras. Elas formam uma gama imensa de universos fictícios nem tão fictícios assim, deixando claro que saúde, além de imprescindível, também é entretenimento!

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